sábado, 10 de janeiro de 2015

Modelo de Felicidade

Querido diário,

Primeiramente, e aí querido diário, pronto para 2015? Espero que esteja com a força toda, porque eu estou!!! Que o ano seja abençoado. 
Hoje eu vim aqui escrever a minha primeira página do ano de 2015 para desabafar com você sobre algo que vem me chamando a atenção, os modelos de felicidade que tentam nos condicionar a sermos felizes de determinada maneira. Nessa tarde uma querida amiga mandou um texto "printado" da fanpage da Gina Indelicada, no texto o(a) autor(a) fala sobre a mulher ter o direito de ser feliz saindo, namorando ou não, bebendo, se relacionando, se divertindo, de uma maneira que a pouquíssimos anos atrás seria impensável e que até nos dias atuais é bem criticado, sofrendo muito preconceito como estilo de vida na nossa sociedade machista (texto aqui). Gostaria já de início deixar muito claro que concordo com a Gina Indelicada, a mulher tem que ter o direito de levar a vida que quiser sem ser taxada de coisa alguma, liberdade com suas escolhas, com seu corpo merecendo o respeito de todos, principalmente até, das próprias mulheres. Desejo que cada vez mais, mulas pessoas  com a mesma opinião que a da Anitta, sejam cada vez menor ao ponto de sumir. Não critico somente a opinião dela, mas sua postura como mulher, "artista" e formadora de opinião, para mim ela perdeu a chance de fazer a diferença na cabeça dos jovens que a acompanham. E para finalizar essa história da opinião infeliz  de uma, a bela postura e opinião de outra cantora  e artista Pitty, parabéns a ela, foi perfeita (para entender melhor  clique aqui).
Voltando ao texto da Gina Indelicada, concordo com a leitura dela sobre o direito da mulher viver o estilo de vida que quiser, mas há algo que me incomoda no texto, em certo momento o(a) autor(a), diz que é melhor ser assim do que ser a menina que namora e não sai de casa sem o namorado e que por esse motivo a menina é chifruda, oi? Hoje a propaganda de modelo de felicidade é ser "porra louca", talvez em contra ponto do que sempre foi, como já escrevi no post Meu Brasil, brasileiro, explicando um pouco tal fenômeno. Entretanto, me incomodo com o fato de que o grito por respeito a um estilo de vida, antes marginalizado, seja para oprimir e ridicularizar um estilo de vida mais recatado, afinal a discussão aqui não é sobre direito, liberdade e felicidade? Por que a mulher que namora e prefere uma vida mais tranquila tem que necessariamente não ser tão feliz assim, ser a trouxa chifruda? Se concordarmos com isso estaremos na mesma linha de pensamento daqueles que acreditam que a mulher defendida no texto, seja vagabunda, fácil, etc. Ambos os pensamentos são preconceituosos e infelizes ao meu ver.

 (Faça o que eu falo, mas não o que eu faço... Mto fácil viver assim na hipocrisia) 

Querido diário, como você já sabe eu me casei com meu primeiro namorado aos 21 anos, sou absolutamente feliz com minha escolha e história de vida. Na adolescência nunca fui de sair muito, nunca fui de beber demais, nunca fui. Atualmente com a segurança de estar com meu marido me solto muito mais, bebo, me divirto, saio, mas se for para ficar em casa também, acredite a companhia é ótima...rs E de verdade não vejo nada de errado em não ter tido uma vida mais zueira, porque nunca fez parte da minha personalidade ser assim e sempre fui feliz como eu sou.

Tenho várias amigas divertidíssimas, bem resolvidas e independentes que tem uma vida mais zueira e que são felizes assim, outras nem tanto. Porém, respeito e luto pelo direito delas de viverem a vida que escolheram viver, não tenho preconceito algum, na verdade dou é muita opinião errada (rs) e me divirto com as histórias malucas. 
Espero que passe, como disse acima, todo tipo de preconceito contra mulher, seja ele qual for, todavia nesse post gostaria de deixar claro, o quanto me incomoda o preconceito contra a mulher em tudo que ela faz, até mesmo se ela é tranquila, parece que certa ou errada, a mulher está sempre errada nessa sociedade...

(Em todo caso todas merecem respeito)

domingo, 16 de novembro de 2014

Meu Brasil, brasileiro

Querido diário,

Ontem foi dia 15 de novembro de 2014, comemorou-se no Brasil a Proclamação da República, são 125 anos de república no Brasil. A pergunta que fica é: O que isso significa? Alguns dirão que nada significa, outros dirão que o Brasil mudou para pior, outros dirão que o Brasil melhorou e há ainda aqueles de falarão sobre o fato do Brasil "ter futuro" ou não.
Aqui eu gostaria de deixar a minha opinião, eu acredito que o Brasil simplesmente mudou. Quando olhamos a história do mundo, vemos que há ciclos nas sociedades, há o ciclo da loucura, todo mundo porra louca muito liberal e o ciclo do politicamente correto. Isso tendo reflexo nos mais diversos aspectos da nossa sociedade, cultural, político, jurídico, etc. Nesses 125 anos passamos por muitas coisas: uma recente (em 1889, claro) abolição da escravatura, uma adaptação e ainda atual criação de uma personalidade como nação, liberdade e igualdade gêneros, 21 anos de ditadura (e aqui), uma nova Constituição Federal e "atualmente" (nos últimos 25 anos) uma invasão de culturas, decorrente da globalização. Muita coisa em 125 anos, não é mesmo? Se pararmos para pensar o Brasil é realmente um país muito jovem, nos últimos 125 anos, vivemos o que muitos países viveram bem antes.
No contexto atual, o Brasil está entrando no que eu chamo de ciclo do coxinha (rs), mas isso nada mais é do que o aumento do modo conservador das pessoas ao se posicionarem perante as questões das atualidades e do nosso cotidiano. Nas décadas de 70, 80 e 90, ao pesquisar (afinal, não era nascida rs), percebi uma sociedade em luta, os jovens querendo quebrar barreiras, sair do conservadorismo de seus pais (aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Nos anos 2000, século XXI, com a calmaria no cenário social, percebemos (aqui eu já era nascida rs), a volta do conservadorismo. Não tenho o pensamento de que isso seja algo necessariamente ruim, acho que é realmente apenas uma questão de ciclo, mas percebo analisando a história cíclica mundial que isso pode terminar em situações bem bizarras.


Querido diário, recentemente tivemos as eleições para presidente do Brasil, foram, dessa forma, "eleitos" aproximadamente 36 presidentes,  entre eleições diretas e indiretas. Sendo a desse ano a mais apertada em questão de porcentagem de votos entre a ganhadora Dilma Rousseff e o segundo lugar Aécio Neves. Não quero entrar no mérito de se foi bom ou ruim, mas quero muito falar sobre a movimentação popular e as discussões, tanto nas redes sociais, quanto nas ruas. Nunca havia visto uma eleição assim, o povo realmente se pronunciou, às vezes de forma agressiva demais, sem conteúdo, apenas pelo ódio e preconceitos, entretanto como já disse, somos um país jovem e pela primeira vez isso aconteceu. A participação nas urnas mesmo, não foi muito boa, porém ao meu ver o grande problema é o voto ser obrigatório no Brasil.
Eu discordo daqueles pessimistas que acreditam que o Brasil não tem jeito, que ele piorou, isso para mim é uma falácia. Creio na evolução do meu país e dos meus compatriotas, as mudanças de postura e cultural de uma sociedade são sempre sinal do desenvolvimento e da modificação do contexto social. Essas alternâncias cíclicas fazem parte da história do mundo, refletindo a luta do povo por mudanças. O meu amado país Brasil, não apenas ainda tem jeito, como também, está entrando no momento de maior amadurecimento do seu povo (#orgulhodefine kkkkkkkkk).

(Quem duvida que esse sapo é brasileiro?rsrs)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Como saber que você se tornou uma mulher

Querido Diário,

Hoje estava aqui pensando em como as coisas são mais claras na minha cabeça  com o passar dos anos. Eu acredito que não devemos passar por essa vida simplesmente  porque somos o espermatozoide mais forte (rs). Devemos fazer valer a pena, pensar nossas limitações, pesquisar sobre elas, dividi-las com outras pessoas e evoluir.  Sair da zona de conforto da mesmice e ir além, afinal como diz o clichê: "a única coisa de levamos dessa vida é a vida que levamos".
À vista disso, fiquei refletindo sobre algumas coisas que vejo nas garotas mais novas que eu ou até  nas que tem minha idade, mas que nunca se permitiram ver e viver além da mesmice, tem de diferente de mim. E pensar sobre aquelas mulheres incríveis, amigas ou não, que vejo e tenho grande admiração pela postura, tem em diferente das "novinhas" (nem que seja somente na cabeça e na forma de agir).  Assim fiz uma pequena lista de 10 coisas que podem ser a diferença entre uma menina grande e uma grande mulher.

Como saber que você se tornou uma mulher:
1- Sua barriga não precisa estar a mostra para você se sentir sexy e confiante;
2- O cabelo não está mais "emplastado" de creme e sem volume algum, muito pelo contrário volume é o que você quer;
3- Numa maquiagem você sabe o que te vai bem e passa mais que um lápis preto nos olhos, os brincos diminuíram de tamanho e os sapatos são muito mais confortáveis; 
4- Se for para se relacionar será com alguém que faça bem a alma e não ao ego;
5- Aprendeu depois de alguns tombos a lutar pelas batalhas certas e não berrar como uma boba para tudo que a contraria;
6- Quando vai falar de sexo, usa a palavra sexo e não outras menos tabu;
7- Sabe o que quer. Não somente achar, pensar, cogitar, é saber.
8- Sonhar e ter a força, determinação e disciplina de fazer  acontecer, ainda que não dependa somente de você;
9-  Saber que a prioridade é a sua cabeça e não seu corpo, mas ainda sim, ter a inteligência de entender que a natureza não estará sempre a seu favor (ou que não está mais a seu favor rs);
10- O seu relacionamento faz parte da sua vida e do seu bem estar, entretanto não é  a sua vida, e  nem seu único motivo para ser feliz. Afinal, você está sempre em primeiro lugar;

 (Isso, isso, isso...rsrs)

Querido Diário,  acredito que esses sejam os 10 indícios de um amadurecimento para a  mulher. Claro, devemos considerar uma margem de erro, mas que  não seja  a do Data Folha, nem a do Ibope, por favor. Senão eu estaria falando aqui do amadurecimento  da proteína que será ingerida, que fabricará o espermatozoide, que fecundará o óvulo, que gerará o feto que...(rsrsrs)


terça-feira, 5 de agosto de 2014

La tristesse d'un Gaza sans avenir...

La légende raconte que les Arabes ont toujours eu la chance d' habiter dans des terres avec de nombrereuses richesses naturelles, à mon avis, ce n'est pas de la chance, c'est le signe d'un cœur fort!!!
 
En mémoire des enfants de Gaza.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Malditas fanfics


Querido Diário,

Não se você está sabendo, mas agora estamos na febre do filme, A culpa é das Estrelas. O filme é realmente bonitinho, na verdade o que mais me chamou atenção no filme, não foi o filme em si, mas a história que o rodeia e o livro. Ainda não li o livro, fiquei muito interessada após pesquisar um pouquinho sobre o autor e as histórias que antecedem ao livro, etc (interessado em saber um pouco mais sobre isso? Clique aqui e aqui).

Entretanto, o filme em si não tem nada demais, é bonitinho. Gostei muito da atuação dos dois jovens atores, tanto que quase não os reconheci, apesar de já tê-los visto em Divergente (excelente filme, diga-se de passagem...rs) e a atriz também em Os Descendentes. Todavia, quando me lembro de histórias (estórias) como Titanic, Ghost, Cidade dos Anjos, dentre outras, não consigo me emocionar e me tocar com o A culpa é das Estrelas.
(Galera está desse jeito no cinema...rsrs)

Acho que minha birra maior veio depois com as fanfics. Adolescentes defendendo a beleza do suicídio da personagem para se encontrar com seu amado. Existe algo mais absurdo? Comparado com a mensagem dos outros filmes citados acima, a representação de amor no filme e no entendimento dos admiradores do mesmo, não está nem de longe madura. Amor não é tragédia, não é dor, não é vendaval, amor é aconselhador, é calmo, é doação, e principalmente, é VIDA. Nos filmes que citei, vejo tanto disso, apesar dos amores terem um momento tórrido, avassalador e terem sido interrompidos prematura e violentamente, aquele que ficou CONTINUOU a sua vida, com o carinho, amor e saudosismo eterno daquele que se foi? Sim! Mas, nesses filmes a maior lição que restou no meu crescimento afetivo é que o meu maior amor, é o que sinto por EU MESMA.

Querido Diário, como disse, nada contra o filme, não me emocionou como a tantas pessoas, mas é um bom filme. Quero muito ler o livro… Porém, as fanfics são ridículas, absurdas e infantis. Fico me perguntando: «aonde estão as cabeças dos adolescentes?» A dor existe, a perda existe, as enfermidades existem, mas o amor próprio não pode ser esquecido de jeito nenhum, nem nossa capacidade de superação, de dar a volta por cima, como diz a Gina Indelicada: "gente bonita até cai, mas cai em pé!" (kkkkkk Gosto muito). É... Eu acho que estou ficando velha... kkkkkkkkkk


(Esse gif não estava previsto, mas ele é tão sensacional...kkkkkkkkkkkk risadas eternas)





sábado, 15 de março de 2014

Num instante



Querido diário,

Estava pensando em como é engraçado o amor, o fato de amar, esse sentimento confuso, tão lindo, tão brilhante. No caso, estou falando de amor romântico, apesar de achar que todas as formas de amor tem esses elementos positivos. Digo "sentimentos positivos", porque o amor (ou seria a falta dele?!), pode causar sentimentos negativos: ciúmes, sensação de posse, "grude" sem fim (rs), etc.
Voltando a falar dos sentimentos bons, deixe eu contextualizar o porque do meu pensamento, ontem eu passei muitíssimo (toda vez que escrevo muitíssimo me sinto o Chaves kkk) mal, muita dor, sinusite assassina, febre, delírios, apneia, enfim só coisas gostosas (sqñ rs). E meu querido marido ao meu lado, sofrendo junto, receioso, mas ao mesmo tempo forte, companheiro e cuidando de mim. Hoje quando estávamos longe, pois ele estava no trabalho, lembrei dele com muito carinho, gratidão e amor. Assim que ele chegou em casa, como sempre, ele veio me beijar e eu disse: "não me beije, vai que eu passo para você e você passa mal?!", a resposta foi um beijo, sucedido de um lindo sorriso.
O beijo não deve ter durado nem mesmo 5 segundos, mas foi suficiente para que minha mente fizesse um poema:

Doce beijo de meu grato conhecido
Incrível amante, quente companheiro
Amargo dia que nos separou o corpo
Que mel seja jogado na noite que nos uni

Nesse beijo eu vi meu passado pesaroso
Pois, em grande parte desse passado 
Meu único amor não se encontrava

No mesmo beijo meu presente tão feliz
Pois, na distância de um suspiro
Meu único amor me encontrava

Naquele beijo meu futuro fez todo o sentido
Pois, a força daquele sentimento faria 
Do meu único amor o homem da minha vida

Ao fim do beijo uma relíquia
Seu lindo sorriso, brilhava em minhas pupílas
Essa memória, eu sei que para sempre guardarei
Num instante singelo a eternidade se fez



Obrigada, meu amor, pelo carinho!!

quarta-feira, 12 de março de 2014

A minha escolha

Querido diário,

Sabe quando você sente um doce vento no rosto, sensação de paz no peito e uma tranquila felicidade no coração? Então, dá um medo, né?! Parece bobeira quando pensamos direito nisso, mas fato é que não estamos acostumados com isso.
Quando digo nós, estou pensando muito especificamente em classes de pessoas, primeiramente pobres e classe média, na qual me incluo. Em segundo, jovens adultos na idade ativa, começando nessa vida bandida estressante a ter responsabilidades (começando, porque acredito que aos 27 anos, eu ainda esteja no início da minha vida, mesmo que eu já seja responsável por mim mesma desde meus 18 anos).

Esses bons sentimentos que tive agora a pouco indo para a universidade me fizeram logo após sentir um medo no estômago (isso é possível? Ah, você entendeu, né?!kkkk), medo que do nada tudo desse errado, medo de algo acontecer e essa felicidade, essa tranquilidade fossem roubadas de mim. Mas, estava pensando que isso é uma grande besteira mesmo, eu devia é ficar mais contente ainda por perceber que apesar de muitas coisas estarem contra isso, eu aprendi a dar valor as simples coisas da vida, ser feliz e calma percebendo a presença delas em minha vida.

(Dancinha da felicidade... #nerd kkkkk)

 
Querido diário, eu poderia como muitos estar triste, preocupada, estressada porque chegou mais uma facada um boleto da prestação do apartamento, por eu estar indo cada vez mais para o final da graduação, tendo aquele já famoso frio na barriga do "o que é que eu vou fazer quando tudo terminar?", por estar próxima dos 30 anos sem muitas coisas que eu havia sonhado, sem um plano de saúde, dependendo de transporte público, etc, etc... Mas não, assim como foram minhas escolhas que me trouxeram aqui onde estou , eu ESCOLHO ser FELIZ e ponto final.

Quando fazemos essa escolha independentemente dos outros, dos problemas, das complicações do dia a dia, é que conseguimos de forma límpida, sábia e natural ver as pequenas grandes coisas de nossa vida que podem nos deixar imensamente felizes!! (E prontos para enfrentar essa nada fácil vida)

( Faz-se a escolha e depois é só seguir a vida, Todo(a) Poderoso(a)!! ;) )

Dedico esse post ao meu pai, querida pessoa que é irritantemente feliz naturalmente!!!